BNDES anuncia crédito emergencial de R$ 2 bilhões para empresas do setor de saúde

Na última segunda-feira (8) o presidente Gustavo Montezano do BNDS anunciou uma linha de crédito de caráter emergencial no valor de R$ 2 bilhões que será destinadas a empresas que pertencem ao setor de saúde.

Segundo BNDES, a nova linha de crédito vai beneficiar instituições como hospitais e laboratórios e foi criada no intuito de gerar capital de giro em setores importantes para economia, a ideia aqui é proteger e fortalecer essas áreas que são essenciais para a nossa retomada econômica. De acordo com Montezanno essas empresas são “protagonistas nesse momento que vivemos” e devem ter todo o apoio possível.

De acordo com o banco “Na primeira fase, o programa atenderá, por meio de operações de empréstimos contratadas diretamente com o BNDES com orçamento de R$ 2 bilhões, as empresas de saúde, como hospitais e laboratórios”. “Buscando a manutenção de emprego e renda no país, o programa prevê que as empresas que mantiverem ou ampliarem postos de trabalho durante 12 meses terão acesso a uma taxa de juros menor”, completou.

A taxa de juros que vai ser cobrada nas transações é a Selic (que na atualidade está torno de 3% ao ano), existe um “spread” no valor de 1,5% ao ano para eventuais riscos, esses valores podem variar de acordo com cada empresa e as suas características, elas terão até 48 meses, com 12 meses de carência para quitar o empréstimo.

Não é segredo para ninguém que nosso país atravessa um momento muito delicado com a pandemia do coronavírus, em busca de proteção as pessoas evitam sair e com isso a economia tem perdas significativas.

Setores como o da saúde e financeiro estão sendo bruscamente atingidos. Os recursos para combater a doença são escassos não tem aparelho que consiga garantir tratamento para toda população, formando então um cenário caótico com leitos de UTI quase 90% ocupados, como no Rio de janeiro. É um cenário instável diante de uma doença sem cura e que cresce a cada dia.

O empréstimo emergencial é destinado a empresas da área hospitalar com faturamento acima de R$ 300 milhões no ano e conta com um orçamento de R$ 2 bilhões. Um breve resumo:

  • limite – cada empresa da área da saúde pode pegar até R$ 200 milhões;
  • prazo – tem um prazo de até 48 meses para pagar com até 12 meses de carência;
  • juros – taxa Selic mais 1,5% ao ano já citados acima