As graves enchentes que atingiram o Rio Grande do Sul provocaram mais de 40 mortes. Além disso, muitas famílias ficaram desabrigadas e bairros inteiros foram destruídos pela passagem do ciclone extratropical. 

Com isso, o governo começou a anunciar ações que possam trazer um pouco de conforto para as vítimas deste problema. Inclusive, buscando oferecer um lugar digno para morar e que possam começar a reconstruir suas vidas. 

Acompanhe nossa matéria para conhecer mais sobre a proposta do governo para uso das moradias do Minha Casa Minha Vida para as vítimas de enchentes. 

Imagem ilustrativa de casa em miniatura sobre planos do Governo para vítimas de enchentes.

Entenda a proposta do governo para vítimas de enchente no Rio Grande do Sul

No domingo, 10 de setembro, o ministro das Cidades, Jader Filho, anunciou a alocação de 1,5 mil unidades habitacionais do programa Minha Casa Minha Vida, destinadas a indivíduos afetados pelo recente temporal no Rio Grande do Sul. 

Este investimento totaliza cerca de R$ 195 milhões. 

Segundo dados da Defesa Civil do RS, o desastre afetou 93 municípios e impactou 340.918 pessoas, resultando em 4.794 desabrigados e 20.498 desalojados.

Durante uma coletiva de imprensa, o ministro Jader Filho esclareceu que as moradias de interesse social serão direcionadas aos municípios que enfrentam uma situação de calamidade pública.

Dessa forma, esses municípios devem entrar em contato com o Ministério das Cidades para apresentar suas necessidades. 

Além disso, até o final de setembro, o Fundo Nacional de Habitação de Interesse Social (FHNIS) publicará portarias para atender aos municípios com menos de 50 mil habitantes.

Desse modo, o ministro expressou sua solidariedade às famílias enlutadas e a todos os afetados por essa tragédia no Rio Grande do Sul.

Assim como destacou a importância da reabertura do programa Minha Casa Minha Vida para permitir que os municípios apresentem suas demandas. 

Ele enfatizou a necessidade de cooperação com o governo do estado para garantir que as justificativas estejam em conformidade com o decreto de calamidade pública. 

Além disso, ressaltou o papel vital do Ministério das Cidades, recriado em janeiro, na gestão de programas destinados a prevenir desastres naturais que possam ter um impacto devastador na população.

 

Saiba mais sobre enchentes no RS

A enchente que assolou o estado do Rio Grande do Sul foi desencadeada por intensas chuvas causadas pela passagem de um ciclone extratropical pela região Sul. 

Até o momento, esse desastre natural já resultou em 47 mortes, tornando-se o maior evento dessa natureza no estado em quatro décadas. A última vítima foi encontrada a aproximadamente 120 Km do lugar mais atingido.

O ciclone extratropical, que atingiu o Rio Grande do Sul em julho, ocupou um posto de destaque, de acordo com o governo gaúcho na época. Santa Catarina também foi impactado, registrando uma fatalidade. 

O sistema se formou no Sul do Brasil em uma segunda-feira e provocou uma série de problemas, incluindo chuvas intensas, rajadas de vento significativas e até mesmo queda de granizo em toda a região.

Dessa forma, uma das principais causas da situação catastrófica foi o alto volume de chuvas. 

Algumas cidades do Rio Grande do Sul relataram que, somente na primeira semana do evento, receberam precipitações equivalentes a todo o mês de setembro. 

Assim, um dos rios mais afetados foi o Rio Taquari, que alcançou um nível de 29,62 metros, representando a segunda maior enchente da sua história. 

Embora o nível da água tenha começado a diminuir na terça-feira, ainda persiste o estado de inundação. Portanto, a situação continua sendo monitorada pela Defesa Civil Municipal e Estadual. 

Depois dessa tragédia natural, é importante que a ação do governo se efetue para que as famílias atingidas possam recomeçar suas vidas. 

 

10 mil casas já forem entregues em 2023 pelo MCMV 

O Minha Casa Minha Vida é o principal programa social de habitação do nosso país. Com isso, ele se torna fundamental na hora de ajudar as vítimas das enchentes, trazendo um pouco de conforto para as famílias.

Relançado no início do ano, o MCMV já ajudou milhares de famílias neste ano, oferecendo a oportunidade de adquirirem suas casas próprias. 

Inclusive, o programa encerrou o primeiro semestre com um marco notável de 10 mil unidades habitacionais entregues.

Desde 14 de fevereiro, data em que as primeiras residências foram disponibilizadas, um total de 10.094 unidades habitacionais foram destinadas às famílias. 

Isso ocorreu através de uma série de eventos simultâneos realizados nos estados da Bahia, Minas Gerais, Paraíba, Goiás, Pernambuco e Paraná. 

Além desses estados, São Paulo, Mato Grosso, Rio de Janeiro, Tocantins, Ceará, Maranhão, Rio Grande do Sul e Pará também contam com benefícios até o momento. 

O montante de investimento federal para todas as unidades concluídas alcança R$ 1,17 bilhão, contribuindo para um investimento total de R$ 1,19 bilhão.

O Minha Casa Minha Vida é considerado o maior programa de habitação popular já implementado no Brasil. Inclusive, com a entrega de mais de 6 milhões de unidades habitacionais ao longo de sua história. 

Agora, em sua versão atualizada, a meta é contratar a construção de mais 2 milhões de moradias até o final de 2026. 

Com esse novo anúncio, o governo prevê entregar as moradias a quem precisa e fazer com que as famílias possam se reerguer no meio de tantos problemas. 

Continue acompanhando a página para ter mais informações sobre o MCMV e as medidas anunciadas pelo governo.  Aproveite e confira o que é o Minha Casa Minha Vida Retrofit