Governo prorroga por 2 meses auxílio emergencial, mas quer dividir pagamento em 4 parcelas

Na última terça-feira (30), o ministro Paulo Guedes anunciou a prorrogação do auxílio emergencial que é destinado a trabalhadores informais e pessoas necessitadas que perderam a fonte de renda devido ao coronavírus. A ideia é pagar mais quatro parcelas em dois meses, que vai totalizar R$1.200,00. De acordo com o ministro o pagamento deve ser feito da seguinte maneira:

  • R$ 500 no início do mês;
  • R$ 100 no fim do mês;
  • R$ 300 no início do mês;
  • R$ 300 no fim do mês.

Segundo Guedes “Oficialmente, são mais dois meses de R$ 600. Isso é o que a lei permite. Mas, se nós tivermos a percepção quanto à possível duração um pouco mais extensa ou não dessa crise, podemos pegar os dois pagamentos de R$ 600 e fasear de uma forma que cubra três meses. Estávamos em R$ 600, podemos fazer um pagamento de R$ 500 no início no mês, R$ 100 no final do mês com R$ 300 logo depois. Ou seja, fica uma prestação de R$ 500 no início do mês, outra de R$ 400 logo depois e outra no fim do mês de R$ 300. Acaba cobrindo três meses com R$ 500, R$ 400 e R$ 300”

O anúncio de que teria uma prorrogação do auxílio foi feito em uma cerimônia no Palácio do Planalto, Pedro Guimarães presidente da Caixa Econômica Federal, disse que o cronograma com as datas do pagamento, ainda está aguardando aprovação de Guedes para ser anunciado. Muitas pessoas participaram dessa cerimônia como Rodrigo Maia, Jair Bolsonaro que assinou o decreto, Davi Alcolumbre, dentre outros.

A princípio a ideia da prorrogação era pagar mais 3 parcelas sendo R$ 500, R$ 400 e R$ 300, porém o congresso pediu que fosse pago duas parcelas de R$600,00 e o governo aceitou e vai pagar da forma já citada acima. De acordo com ministério da economia cada parcela custa por mês cerca de R$50 bilhões.

A ideia é que depois desse dois meses a economia já comece a se reerguer e as pessoas consigam se manter sozinhas.  A aposta é que as atividades econômicas vão se regularizando com o tempo, apesar do futuro ainda ser bem incerto.

O governo agora vai lançar outro programa chamado de Renda Brasil que vai reestruturar programas sociais que já existem de acordo com Guedes “O Bolsa Família foi a junção de dois ou três programas. Vamos fazer o mesmo. Juntar dois ou três programas e criar o Renda Brasil, Renda Cidadania. Acima desse nível que está aí”.

De acordo com Bolsonaro apesar de R$600,00 ser um valor baixo, já ajuda demais quem não tem nada e está dependendo dele para viver. O Presidente  ainda disse “Esse trabalho, esta maneira de buscar recursos no momento que a pátria necessita é que faz com que nós nos orgulhamos de poder ajudar e despender meios para atender a estes necessitados”,