Lista de endividados aumenta por reflexo da crise 

A Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC) relatou que a quantidade de famílias endividadas aumentou consideravelmente e bateu recorde em abril de 2020. Muitas são as áreas das dívidas como: 

  • Cheque pré-datado;
  • Cartão de crédito;
  • Cheque especial;
  • Carnê de loja;
  • Empréstimo pessoal;
  • Prestação de carro e seguro.

O crescimento de dívida por ramo foi de:

  • Cartão de crédito ( 77,6%)
  • Carnês (17,5%)
  • Financiamento de veículos (10,2%)

O percentual de inadimplência chegou a 66,6% recorde se comparado com os outros anos, a coleta de dados ocorreu entre 20 de março a 5 de abril e a tendência é que esse número aumente caso o coronavírus causa desse descontrole não seja contido.

O que acontece com a nova pandemia que atingiu consideravelmente a economia mundial muitas pessoas perderam o emprego ou a fonte de renda, empréstimos foram facilitados isso tudo contribui.

Outro ponto é que mesmo com a baixa da economia as restrições de circulação, algumas empresas ainda lutam para se manter no mercado ainda não demitiram funcionários, mas caso a doença continue elas não vão mais conseguir se manter aí mais pessoas ficarão desempregadas e sem renda e por consequência mais dívida.

Trabalhadores autônomos, que tinham renda própria com ramos alternativos seja de comércio de rua, serviços gerais perderam a sua fonte de renda, pois as pessoas pensam bem antes de sair, existe um medo um cuidado e com isso essas pessoas perderam o controle financeiro, a fonte de renda por consequência se endividaram.

De acordo com o presidente da CNC, José Roberto Tadros, “A crise com a covid-19 impõe ao governo a adoção de medidas de estímulo ao crédito, na tentativa de manter algum poder de compra dos consumidores.

A queda expressiva dos juros e da inflação reduz, respectivamente, o custo do crédito e a pressão sobre a renda, incentivando o endividamento”,  ele defende também o aumento do prazo para se pagar os empréstimos, em frase ele alega que: “Assim, os consumidores poderão quitar suas contas em dia sem maiores dificuldades, afastando a piora nos indicadores de inadimplência, nos meses à frente.”

Essa também é uma das causas do aumento de dívidas as facilidades de se obter crédito, hoje receber um empréstimo foi facilitado por causa do vírus na tentativa de salvar o mercado. 

A procura por cheque especial e empréstimo consignado também aumentou. Uma outra característica que se destaca é o fato que as pessoas estão pegando empréstimo para pagar as contas e dívidas logo as contas do dia dia estão sendo pagas normalmente, muitas dívidas preexistentes pagas, mas o brasileiro só se endividando no banco com empréstimos. No futuro essa prática terá consequências e grande parte da população vai ter o nome sujo por não conseguir pagar as parcelas.