Não é segredo para ninguém que durante a pandemia os produtos alimentícios primordiais dispararam de preço, e os mesmos sobem a cada dia e tem incomodado muita gente, neste artigo você vai saber porque os alimentos dispararam no mercado e em que isso influencia na economia.

O prato mais tradicional brasileiro arroz com feijão tomou proporções de preço absurdas, substituir essa dupla que a anos vem dando certo na mesa do brasileiro não é fácil, muita gente se pergunta porque aumentar tanto os preços se a inflação está baixa.

Se você como a maioria dos brasileiros está incomodado com essa situação, não pode perder esse artigo e ficar por dentro dos principais motivos desse aumento e como ele influencia na nossa economia.

Produtos que mais aumentaram

Durante a pandemia a alta de produtos atingiu quase todos os produtos sendo destaque o feijão, leite, arroz, carne, café e laticínios, sendo que agora no mês de setembro o arroz e o óleo atingiram preços alarmantes.

Hoje dificilmente o brasileiro acha um pacote de arroz 5 kg por menos de R$20,00 de qualidade baixa e R$ 6,00 o óleo, o grande problema é que esses são itens essenciais fica difícil substituir e a classe mais baixa passa dificuldade para se manter.

Diante de tantos aumentos um pergunta que fica é porque esse aumento absurdo se a inflação está baixa, seria culpa do auxílio emergencial como muitos acreditam? Mais abaixo explicaremos melhor.

O principal vilão

Se engana quem pensa que a culpa é do auxílio emergencial, pelo menos no momento ele ainda não começou a interferir em preços de produtos, o grande vilão da vez é o dólar, a alta do dólar traz grandes prejuízos a uma nação desvaloriza a sua moeda e hoje em dia tudo se baseia nele.

O arroz mesmo produto que mais aumentou, tem o seu preço diretamente atrelado ao dólar, com isso se o dólar aumenta o arroz também. Outro ponto é o aumento do consumo em casa, as pessoas estão cozinhando e consumindo mais alimentos a maior procura e consumo gera aumento de preço.

A china faz parte do problema, não só como percursora do vírus

Outro ponto é que a China trouxe bem mais que um vírus mortal para o mundo, ela está tomando conta do mercado de tal forma que vender para ela se torna mais lucrativo para o produtor brasileiro( não é algo só do produtor brasileiro é uma tendência mundial) e o mercado interno fica desabastecido.

O mesmo aconteceu com a carne antes do corona vírus (devido ao aumento absurdo da população Chinesa e a indústria da mesma, não dar conta da demanda)e agora de novo com o novo aumento, a China está comprando grande parte da produção e não sobra para o Brasil.

Como quem produz só está preocupado com ganhar mais, e não liga se o país vai sofrer, ficar desabastecido ou se não é justo, acaba vendendo para fora e aqui fica desabastecido, sendo que o que sobra aumenta de preço, mas isso também é culpa do governo que não valoriza a classe.

O governo tem culpa?

O terceiro vilão que tenta se esconder, mas tem culpa na história é o governo, aliás é papel de um governo controlar a economia principalmente com uma reserva nacional de alimentos, coisa que Jair Bolsonaro não fez pelo contrário tirou força da Conab e diminuiu os investimentos no ramo.

Agora que explodiu, o governo retirou os impostos de importação do arroz no mercado externo, esse arroz sem tributo só deve chegar ao Brasil no meio de outubro só que vai trazer um arroz no mesmo preço do que já está no mercado brasileiro, porém com um rombo na economia devido a perda com os tributos de cerca de 96 milhões de reais na melhor das hipóteses.

O que daria para investir em cerca de 27 armazéns da Conab e na economia interna por anos e realmente conseguir uma diminuição de preços o que não vai acontecer com a medida tomada.

A grande verdade é que para fazer a gestão de um país é preciso bem mais que uma imagem de salvador e ficar só olhando as coisas acontecerem, é preciso agir de forma inteligente, tomar atitudes que realmente gerem efeitos, aliás é papel do estado ser presente e não um mero expectador.

Como influência no mercado

Mesmos com todos os problemas a diminuição do PIB brasileiro ainda é menor que em outros países atingidos pela pandemia, outro ponto é que a economia prevista para 2020 tem uma queda de 6,5 % o que é benéfico, pois se esperava bem mais, o país vem se recuperando mais que o esperado.

Em relação a alta dos produtos como já citamos está mais relacionada a má gestão do que a economia em si, então ela vai aumentar um pouco na inflação, mas em termos de índices pelo menos a um primeiro momento não vai interferir.

Agora no bolso dos consumidores os preços ainda vão se manter altos, e no caso do arroz esse valor vai se manter pelo menos até a próxima safra em meados de fevereiro.