Receita Adia em Dois Meses Prazo Para Entrega do Imposto de Renda
Na última quarta-feira (1º), o secretário José Tostes Neto, da receita federal efetuou a prorrogação do prazo de entrega da declaração de Imposto de Renda da Pessoa Física por 60 dias. O novo prazo para entrega agora é 30 de junho. De acordo com o secretário “Esse prazo venceria no próximo dia 30 de abril e está sendo prorrogado para entrega no dia 30 de junho. Portanto a prorrogação por dois meses do prazo de entrega das pessoas físicas”. Em uma entrevista coletiva no Palácio do Planalto, Tostes Neto afirmou que o prazo de restituição está sendo avaliado, o primeiro lote seria dia 30 de maio. Isso se dá pelo fato de que para restituir todas as declarações devem ter sido entregues e com as novas datas é bem provável que essa restituição também seja adiada. No ano de 2020 a receita tinha reduzido, de sete para cinco, o número de lotes de restituição e o pagamento do primeiro lote tinha sido antecipado de 15 de junho para 30 de maio, agora essas datas ainda são incertas e estão em estudo como já citado acima.
O coronavírus vem afetando várias áreas do nosso país como a área da saúde e economia, o país conta com cerca de 11.130 contaminados e já registrou mais de 486 mortes, não existe uma previsão para melhora é o futuro está bem incerto. Diante deste cenário várias mudanças estão ocorrendo exatamente pelas atividades do dia a dia estarem comprometidas, comércios fechados, pessoas em home office ou sem trabalhar muitas são as limitações e é exatamente por isso que a Receita Federal decidiu mudar os prazos.
Em 2020 a expectativa de declarações é de 32 milhões, já foram entregues 8,1 milhões de declarações de acordo com balanço feito na última segunda dia 30.
Há duas semanas a receita já tinha prorrogado o prazo para empresas do simples nacional e para microempreendedores o novo prazo é 30 de junho.
Impostos como o sobre Operações Financeiras (IOF), ou sobre operações de crédito foram desonerados por um período de 90 dias, de acordo com o secretário da Receita Federal, José Barroso Tostes Neto. Com a medida o governo vai deixar de ganhar R$7 bilhões, o objetivo da medida é baratear as linhas emergenciais de crédito já anunciadas pelo governo.
Em relação ao (PIS) Programa de Integração Social, ao (PASEP) Programa de Formação do Patrimônio, do COFINS e da contribuição patronal para a Previdência Social as parcelas das contribuições vão passar de abril e maio para agosto e outubro, a ideia é injeção de dinheiro na economia, com a medida cerca de 80 bilhões vão ser injetados na economia o que vai aquecer um pouco mais o mercado, o que vai ser bom para um momento como este que estamos passando.