Tipos de financiamento imobiliário: conheça as diferenças entre eles
Para quem busca comprar sua casa própria, uma das opções é fazer um financiamento imobiliário. A partir dele, você consegue o dinheiro que precisa e pode pagar em prestações que cabem no bolso.
Mas você sabia que existem diversos tipos de financiamento imobiliário? Nesta matéria, vamos mostrar quais são e como eles funcionam, para que você tenha dicas e saiba qual o melhor para seu perfil.
Acompanhe até o final e descubra os tipos de financiamento imobiliário do mercado!
Conheça os principais tipos de financiamento imobiliário
O mercado imobiliário oferece diversas alternativas de financiamento para tornar o sonho da casa própria uma realidade.
Por isso, conhecer as diferentes modalidades disponíveis é crucial para tomar decisões informadas e encontrar a opção que melhor se adequa às suas necessidades.
Veja quais são os tipos de financiamento imobiliário que você encontra no mercado:
Sistema Financeiro de Habitação (SFH)
O SFH é uma das opções mais tradicionais e acessíveis para quem busca financiar a compra da casa própria.
Este sistema opera com recursos do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) e oferece condições vantajosas, como taxas de juros mais baixas e prazos estendidos.
Sendo assim, é ideal para quem se enquadra nas exigências do SFH e busca uma alternativa segura e acessível.
Veja quais são as exigências para conseguir ter este financiamento:
- Renda familiar: a renda familiar bruta mensal não pode ultrapassar R$ 7 mil.
- Idade: o solicitante deve ter no mínimo 18 anos e no máximo 75 anos na data de vencimento da última parcela do financiamento.
- Documentos: é necessário apresentar documentos pessoais, comprovantes de renda e residência, e certidão negativa de débitos (CND) do INSS.
- Valor: o valor do imóvel não pode ultrapassar R$ 800 mil.
- Localização: o imóvel deve estar localizado em área urbana ou rural com infraestrutura básica, como rede de esgoto, água potável e energia elétrica.
- Construção: a construção do imóvel deve atender às normas técnicas vigentes.
Sistema de Financiamento Imobiliário (SFI)
Diferentemente do SFH, o Sistema de Financiamento Imobiliário (SFI) não utiliza recursos do FGTS e é mais flexível em relação aos valores financiados.
Dessa forma, é uma excelente opção para imóveis de alto padrão, já que não possui limitações de valor.
Por isso, se você procura financiar um imóvel de maior valor, o SFI pode ser a escolha certa.
- Renda familiar: não há limite de renda familiar para o SFI.
- Idade: o solicitante deve ter no mínimo 18 anos e no máximo 75 anos na data de vencimento da última parcela do financiamento.
- Documentos: é necessário apresentar documentos pessoais, comprovantes de renda e residência, e certidão negativa de débitos (CND) do INSS.
- Valor: não há limite de valor para o SFI.
- Localização: o imóvel pode estar localizado em qualquer área, urbana ou rural.
- Construção: a construção do imóvel deve atender às normas técnicas vigentes.
Sistema Brasileiro de Poupança e Empréstimo (SBPE)
O SBPE é uma modalidade que utiliza recursos da poupança para financiar a aquisição de imóveis.
Assim, com taxas competitivas, o SBPE é uma escolha atraente para quem busca uma opção intermediária entre o SFH e o SFI.
Condições flexíveis e prazos que se adaptam às necessidades do comprador fazem do SBPE uma alternativa popular no mercado.
Portanto, para obter um financiamento imobiliário pelo SFH, o solicitante deve atender aos seguintes requisitos:
- Ter renda familiar bruta mensal de até R$ 7 mil.
- Ter no mínimo 18 anos e no máximo 75 anos na data de vencimento da última parcela do financiamento.
- O imóvel deve atender aos critérios do SFH.
Programa Minha Casa Minha Vida
Desenvolvido pelo Governo Federal, o Programa Minha Casa Minha Vida visa proporcionar moradia digna para famílias de baixa renda.
Com subsídios e condições especiais, ele é uma excelente oportunidade para quem se encaixa nos critérios estabelecidos.
Sendo assim, para participar, conheça as faixas de renda e descubra se você pode se beneficiar do Minha Casa Minha Vida.
Por aqui, temos um conteúdo completo sobre como se inscrever no programa, documentos necessários e quais as principais condições.
Direto com a construtora
Uma opção menos convencional, mas que pode ser vantajosa, é o financiamento direto com a construtora.
Nesse modelo, a construtora atua como intermediária financeira, oferecendo condições personalizadas de pagamento.
Ou seja, esta modalidade pode ser uma alternativa interessante para quem busca flexibilidade e negociação direta.
Entenda o que é a taxa de financiamento imobiliário
A taxa de financiamento imobiliário é um componente crucial no custo total de adquirir um imóvel por meio de financiamento.
Ela representa o valor percentual que é adicionado ao montante principal do empréstimo para cobrir os custos e os riscos assumidos pela instituição financeira.
Assim, de maneira simples, a taxa de financiamento imobiliário é a porcentagem que você paga anualmente sobre o valor do empréstimo para financiar a compra de um imóvel.
Essa taxa é uma forma de remuneração para o banco ou instituição financeira que fornece o financiamento.
A taxa de financiamento pode ser dividida em duas partes principais:
A Taxa de Juros Nominal, que representa a porcentagem que você paga pelo dinheiro emprestado.
Ou custos adicionais (seguros, taxas administrativas etc.). Além da taxa de juros, alguns financiamentos podem incluir custos adicionais que contribuem para a taxa total.
Além disso, a taxa de financiamento pode ser fixa ou variável. A fixa permanece constante ao longo do período de financiamento.
Já a variável pode mudar de acordo com índices econômicos, como a taxa básica de juros (Selic) ou o Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA).
Qual o impacto da taxa de financiamento?
É importante que você saiba que a taxa de financiamento tem um impacto significativo no custo total do empréstimo ao longo do tempo.
Mesmo uma pequena diferença na taxa de juros pode resultar em pagamentos mensais consideravelmente diferentes e afetar o valor total pago ao longo do prazo do financiamento.
Mas, em muitos casos, é possível negociar as taxas de financiamento com a instituição financeira.
E claro, ter uma boa pontuação de crédito e apresentar um perfil financeiro sólido pode ajudar a obter condições mais favoráveis.
Uma observação: além da taxa de financiamento, é essencial observar o Custo Efetivo Total (CET).
O CET inclui todos os custos relacionados ao financiamento, oferecendo uma visão mais abrangente do valor total que será pago.
Portanto, compreender a taxa de financiamento imobiliário é crucial para fazer escolhas informadas durante o processo de aquisição de um imóvel.
Comparar as ofertas de diferentes instituições financeiras, entender as condições contratuais e buscar a orientação de profissionais qualificados podem ajudar a tomar decisões financeiras mais acertadas.
Conheça os tipos de amortização de parcela
A amortização de parcelas é a redução gradual do valor do principal de um empréstimo ou financiamento ao longo do tempo.
Desse modo, existem diferentes métodos de amortização de parcela em um financiamento, cada um com suas características específicas.
Veja quais são os principais tipos de amortização de parcela de um financiamento imobiliário:
- Sistema de Amortização Constante (SAC): As parcelas são decrescentes ao longo do tempo. Os juros diminuem à medida que o saldo devedor é reduzido.
- Sistema Price (ou Tabela Price): As parcelas são fixas ao longo do tempo. A maior parte do valor inicial das parcelas é destinada ao pagamento de juros no início do financiamento, enquanto a amortização da dívida aumenta gradualmente.
- Sistema de Amortização Misto (SAM): Combina características do SAC e do Sistema Price. Geralmente, as parcelas começam com valores intermediários, entre os valores do SAC e do Sistema Price, e são ajustadas ao longo do tempo.
- Sistema de Amortização Americano: O devedor paga apenas os juros por um período inicial, geralmente nos primeiros anos. Após esse período, as parcelas começam a incluir a amortização do principal.
Cada método de amortização tem implicações diferentes para os mutuários, afetando o valor das parcelas, a distribuição entre juros e amortização, e o custo total do financiamento ao longo do tempo.
Portanto, a escolha do método de amortização pode depender das preferências individuais, do perfil financeiro do mutuário e de suas expectativas em relação à evolução da renda.
Assim, na hora de fazer o seu financiamento imobiliário, tenha em mente todas essas opções para que você escolha aquela que melhor lhe atenda.
Então, gostou do conteúdo? Aproveite para navegar em nossa página e ter mais dicas para fazer seu financiamento!